por Diana Daniele.
A pandemia do novo Coronavírus trouxe a necessidade de adaptação e o surgimento de diversos desafios para empresas e consumidores. Frente à maior crise sanitária dos últimos tempos, o aumento considerável dos custos operacionais fez com que muitas empresas fechassem as portas ou perdessem o lucro de forma significativa.
Tendo em vista as novas dificuldades, torna-se imprescindível a contenção de gastos, e a energia elétrica, considerada a segunda maior despesa dos estabelecimentos empresariais, é um ponto extremamente importante, devendo ser levado em consideração.
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), houve um aumento de 60% no setor fotovoltaico no ano de 2020, demonstrando que a adesão à energia solar elevou consideravelmente com a pandemia.
Os investimentos também são acessíveis: de acordo com o CEO da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), Rodrigo Sauaia, o Brasil conta com 70 linhas de financiamento e mecanismos de garantia financeira para quem quer investir em energia fotovoltaica.
No ano de 2021, a ANEEL estima que haverá reajuste de até 13% no custo da energia elétrica. Assim, visto que o Brasil é um país que se sobressai no potencial de recurso solar, por ser um país continental, a produção de energia solar assegura às empresas uma diminuição de até 80% a 90% na conta de luz.
Também é relevante citar os novos horizontes que a pandemia está criando: de acordo com uma análise publicada no jornal inglês “The Economist”, a mudança climática se tornará um ponto central nas atividades empresariais, dando às empresas de comércio e serviços a oportunidade de alinharem seus objetivos e ações à sustentabilidade.
Portanto, o investimento em produção de energia limpa, ilimitada e renovável condiz inteiramente com as novas perspectivas do mundo pós-pandemia e garante às empresas um futuro mais estável e tranquilo.