O Sol, a magnífica estrela do nosso sistema solar, indispensável para que haja vida, tem cerca de 4,6 bilhões de anos e sua superfície possui a temperatura de 5,5 mil graus Celsius, e aumenta em direção ao núcleo onde atinge cerca de 15 milhões de graus Celsius.
Sendo utilizado desde os primórdios pelos seres humanos, o sol sempre foi uma potente fonte de energia, o que levou o físico francês Alexandre Edmond Becquerel, em 1839, a descobrir o efeito fotovoltaico através de experimentos eletroquímicos que estava conduzindo: por acaso, Becquerel se deparou com a exposição de eletrodos de platina (ou de prata) à luz.
Mais tarde, em 1873, o engenheiro elétrico inglês Willoughby Smith descobriu a fotocondutividade do selênio e, em 1883, o inventor nova-iorquino Charles Fritts criou a primeira célula solar feita de selênio finamente revestida de ouro, marcando o início da tecnologia fotovoltaica.
Seguindo essa linha de avanços, em 1954, o engenheiro estadunidense Russell Shoemaker Ohl, em conjunto com a apresentação da primeira célula fotovoltaica em uma reunião da National Academy of Sciences, desenvolveu a primeira placa de silício e patenteou o sistema fotovoltaico, entretanto precisou do auxílio dos cientistas do laboratório Bell Labs Calvin Fuller, Gerald Pearson e Daryl Chapin para obter sucesso.
Em comparação com a placa de selênio, que possuía conversão elétrica de apenas 2%, as placas de silício apresentavam cerca de 6%, dado que o silício é um material mais eficiente que o selênio, porém mais caro.
Por fim, a comercialização das células solares só foi disponibilizada no ano de 1956, sendo difundida a partir daí por todo o território estadunidense e, mais tarde, mundial.